Rodrigo Pacheco pode ir para o MDIC, o ministério ao qual a Suframa está vinculada
Se tiver de ser deslocado para a Defesa, Alckmin abriria um espaço que poderia vir a ser ocupado pelo atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no MDIC. Pacheco, cujo mandato na presidência do Senado termina em fevereiro do ano que vem, nega a intenção de migrar para o primeiro escalão do governo.

Às vésperas de completar metade de seu terceiro mandato no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode ter de começar a tão aguardada reforma ministerial trocando o comando do Ministério da Defesa.
Segundo informações da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, o ministro José Múcio Monteiro, já teria comunicado a Lula que não tem intenção de continuar no cargo.
De acordo com o jornal, Múcio e Lula devem ter uma conversa definitiva sobre o assunto nos próximos dias. O ministro da Defesa teria concluído que “cumpriu sua missão” à frente da pasta e estaria disposto a deixar o primeiro escalão do governo.
A eventual saída de José Múcio do Ministério da Defesa não é considerada uma tarefa simples por Lula, dada a boa relação que o chefe da pasta mantém com todo o alto comando das Forças Armadas.
Alckmin seria possível sucessor
Ainda segundo a Folha de S.Paulo, caso a saída de José Múcio se confirme, o nome mais cotado para assumir o Ministério da Defesa é o do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que hoje também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Alckmin conta com a plena confiança de Lula e, segundo interlocutores do presidente, também tem boa relação com as Forças Armadas.
Se tiver de ser deslocado para a Defesa, Alckmin abriria um espaço que poderia vir a ser ocupado pelo atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no MDIC. Pacheco, cujo mandato na presidência do Senado termina em fevereiro do ano que vem, nega a intenção de migrar para o primeiro escalão do governo.
Nos corredores do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional a dúvida não é mais se haverá mudanças no primeiro escalão da Esplanada dos Ministérios, mas quando elas ocorrerão e qual será sua magnitude – se a reforma será mais “cosmética” e pontual ou se o presidente optará por modificações mais abrangentes.
A tendência é a de que Lula espere as eleições para as Mesas Diretoras na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, no início de fevereiro de 2025, para bater o martelo sobre o novo desenho de seu governo – embora o mundo político veja espaço cada vez mais reduzido para surpresas nessas disputas.
Com informações do site Infomoneyhttps://www.infomoney.com.br/politica/jose-mucio-ministro-da-defesa-deve-deixar-o-governo-diz-jornal-alckmin-e-cotado/