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Suframa

Exposição reúne mais de 50 projetos de PD&I na Suframa

Fotos: colaboração de Ester Carvalho/Suframa e Divulgação/Suframa

Como parte da programação paralela do 2° Encontro do Ecossistema de Inovação da Amazônia Ocidental e Amapá, a Suframa promoveu, nesta quinta-feira (6), uma exposição com mais de 50 estandes reunindo quase 40 instituições — entre empresas produtoras de bens de informática da Zona Franca de Manaus (ZFM), Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) e Programas Prioritários credenciados no Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia (Capda). O evento segue até sexta-feira (7), no Hall da Autarquia, apresentando um panorama de resultados de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) implementados na região.

Entre os destaques da mostra, está a Hilab (Hi Technologies), uma healthtech que realiza exames clínicos em até 30 minutos. O diretor de Relações Institucionais e Governamentais, Júlio César Félix, contou que a empresa — presente em 15 países — está avaliando instalar uma fábrica de insumos em Manaus, com estudos já em fase avançada. “Nossa tecnologia complementa o laboratório convencional e leva diagnósticos a locais onde ele não chega, como aldeias indígenas e comunidades ribeirinhas”, destacou.

A Transire, fabricante de terminais de pagamento instalada no Polo Industrial de Manaus desde 2015, também marcou presença apresentando soluções tecnológicas voltadas ao gerenciamento remoto e seguro de equipamentos. A diretora de PD&I, Solange Perales, explicou que as plataformas desenvolvidas pela empresa — como o MDM e o FastDev — garantem maior controle, interoperabilidade e eficiência no sistema nacional de pagamentos.

Outro projeto que chamou atenção foi o “Voice2Sign”, do Instituto Eldorado, que utiliza inteligência artificial para traduzir voz e texto em língua de sinais, promovendo acessibilidade e inclusão para pessoas surdas ou com deficiência auditiva. “Queremos tornar a comunicação mais acessível para todos”, disse Anderson Souza, integrante do instituto, ao lembrar que a solução já foi apresentada na ONU, no evento AI for Good.

Na área da bioeconomia e do agronegócio, a startup ArrobaTec, investida pela Positivo, expôs tecnologias voltadas à pecuária e piscicultura, como o Fish Trader, que auxilia produtores a identificarem o melhor momento para comercializar seus peixes, com base em dados de lucratividade. “Estamos desenvolvendo testes em parcerias com pisciculturas da região Norte e órgãos estaduais como a Sepror”, explicou a gerente de P&D, Natália Flor.

O Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), coordenado pelo Idesam, apresentou uma vitrine de produtos sustentáveis: bioplásticos feitos de caroços de tucumã, bolsas e carteiras de couro de pirarucu, cosméticos à base de cupuaçu e biofertilizantes de açaí. “Esses produtos já estão disponíveis no mercado e refletem o potencial de transformar recursos amazônicos em inovação e desenvolvimento sustentável”, ressaltou a assistente de projetos do PPBio Thalissa Mayra.

“Essa exposição foi idealizada como objetivo tornar transparente os investimentos em PD&I já realizados, estimular novos aportes bem como facilitar a concretização de novos acordos e negócios entre os atores do Ecossistema de Inovação da região”, explica o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva.

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