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Amazonas

Manifestação em Manaus clama por Justiça após morte trágica do menino Benício

Familiares e apoiadores se unem em protesto frente ao Conselho Regional de Medicina, exigindo esclarecimentos e melhorias no atendimento hospitalar.

Neste domingo, 30 de novembro de 2025, uma manifestação comovente reuniu familiares, amigos e apoiadores em frente ao Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM), em Manaus.

O ato foi uma homenagem ao menino Benício, que perdeu a vida recentemente devido a complicações de saúde, gerando uma onda de indignação e protestos entre a população.

Benício se tornou o símbolo da cobrança por respostas sobre possíveis falhas no atendimento hospitalar.

Segundo a família, a criança recebeu uma dose elevada de adrenalina diretamente na veia, um procedimento que resultou em sua morte. A situação gerou forte comoção pública e levou os familiares a exigirem esclarecimentos e punições adequadas.

Durante a manifestação, os participantes carregavam cartazes com mensagens de amor e saudade, além de velas acesas em memória do menino.

A médica Juliana Brasil Santos, responsável pelo atendimento de Benício no Hospital Santa Júlia, foi ouvida sobre o caso no 24º Distrito Integrado de Polícia (DIPP).

Além da médica, a técnica de enfermagem Raiza Bentes Paiva, que aplicou a adrenalina intravenosa prescrita por Juliana, também prestou depoimento. Ela chegou pouco antes da médica e optou por não fazer declarações públicas.

Na quinta-feira, 27, o delegado Marcelo Martins havia solicitado a prisão preventiva da médica por homicídio com dolo eventual, mas o pedido foi indeferido pela justiça, que alegou não haver provas suficientes para justificar a detenção.

A manifestação de hoje, que contou com a participação de diversas entidades e grupos da sociedade civil, uniu vozes em apoio às reclamações dos pais. Eles exigem que as autoridades competentes revisem as políticas de saúde e melhorem a infraestrutura hospitalar em Manaus.

“Precisamos de um sistema de saúde que funcione de verdade. Não podemos permitir que a história de Benício se repita”, afirmou um ativista presente no local.

O ato foi um lembrete poderoso sobre a fragilidade da vida e a necessidade urgente de um sistema de saúde mais eficiente e humano, capaz de atender às necessidades das crianças e suas famílias.

Os manifestantes deixaram clara a mensagem de que a memória de Benício viverá enquanto houver luta pela justiça e pela reforma das condições de saúde no Amazonas.

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