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Gestão de David Almeida enfrenta crise de credibilidade com 70% de rejeição em Manaus

Levantamento da AtlasIntel expõe isolamento político do prefeito, com maior desaprovação concentrada entre jovens, mulheres e evangélicos

Dados da AtlasIntel colocam o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), na penúltima posição entre gestores de capitais brasileiras, com taxa de aprovação de apenas 23%. O levantamento, realizado entre 6 de outubro e 5 de dezembro com 82.781 entrevistados, apresenta margem de erro entre um e cinco pontos percentuais. Apenas a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, registra desempenho inferior, com 6% de aprovação.

PERFIL DA INSATISFAÇÃO POR DEMOGRAFIA

A análise por gênero revela rejeição de 70,7% entre mulheres e 69,8% entre homens. No recorte etário, o maior índice de desaprovação concentra-se na faixa de 16 a 24 anos (82,9%), seguida pelo grupo de 35 a 44 anos (77,1%) e de 45 a 59 anos (67,9%). Entre eleitores acima de 60 anos, a rejeição cai para 53,8%, permanecendo, contudo, majoritária.

RENDA E IMPACTO NOS SEGMENTOS VULNERÁVEIS**

A população de menor renda demonstra níveis críticos de insatisfação: 71,5% entre famílias com ganhos até R$ 2 mil mensais e 81,1% na faixa de R$ 2 mil a R$ 3 mil. Mesmo no estrato com renda superior a R$ 10 mil, a desaprovação permanece em 67,4%, evidenciando que o desgaste transcende classes sociais.

RELIGIÃO E POSICIONAMENTO POLÍTICO

Entre evangélicos, a rejeição atinge 76,9%; entre agnósticos e ateus, 79,3%; e entre católicos, 61,3%. No espectro político, eleitores que votaram em Bolsonaro no segundo turno presidencial reprovam a gestão em 81,7%. Entre os que optaram por voto branco ou nulo, o índice alcança 83,9%. Mesmo no eleitorado que votou em Lula, a desaprovação mantém-se em 54,9%.

CONTRADIÇÃO ENTRE DISCURSO E REALIDADE

A fragilidade dos números contrasta com declarações recentes do próprio David Almeida, que se apresentou como “principal cabo eleitoral” para candidaturas futuras. Os dados sugerem que essa pretensão colide frontalmente com a realidade de um gestor sem penetração significativa em nenhum segmento relevante do eleitorado manauara.

Acompanhe o números da pesquisa Atlas/Intel:

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