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Política

Eduardo Braga, está afastado das atividades legislativas, por recomendação médica, até o dia 20 deste mês.

A licença médica não altera a previsão de deliberação da regulamentação da reforma tributária para “ainda este ano”

O relator da proposta de regulamentação da Reforma Tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB -AM), está afastado das atividades legislativas, por recomendação médica, até o dia 20 deste mês. O afastamento vai prorrogar a apresentação do cronograma de trabalho para o próximo dia 23. A expectativa anterior era que o relator confirmasse o calendário nesta quarta-feira, 16.

De acordo com comunicado emitido pelo gabinete do relator, Braga passou por uma cirurgia para remover uma hérnia de disco e um cisto.

A licença médica não altera a previsão de deliberação da regulamentação da reforma tributária para “ainda este ano”, conforme o comunicado. O combinado pela apreciação da matéria, para ainda este ano, envolve o governo e os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da CCJ, Davi Alcolumbre (União-AP).

“Vamos nos debruçar sobre o tema no decorrer de outubro e ao longo de novembro e estamos otimistas de termos essa aprovação até o fim do ano, para que possamos virar essa página, aguardar o período de transição e fazer valer um sistema tributário melhor do que o anterior. É nisso que verdadeiramente acreditamos”, detalhou o presidente Rodrigo Pacheco.

No início deste mês, o governo decidiu retirar o pedido de urgência para a tramitação do projeto de lei que define os principais pontos da reforma tributária. A proposta, que estava bloqueando o andamento de outras pautas no Senado desde 22 de setembro, já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e agora aguarda análise pelos senadores.

Entre os pontos centrais da regulamentação, está a criação de uma lei geral para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que irão substituir os impostos atualmente cobrados em nível federal, estadual e municipal. Além disso, será instituído o Imposto Seletivo, que incidirá sobre produtos considerados nocivos à saúde ou ao meio ambiente, e implementado um sistema de devolução de parte dos impostos pagos, o chamado “cashback”.

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