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Bosco Saraiva diz que impacto das tarifas dos EUA para exportações do PIM tem um volume quase insignificante

O superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), Bosco Saraiva, avaliou que os impactos diretos ao Polo Industrial de Manaus (PIM) não devem ser sentidos, em razão do anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil.

Bosco Saraiva demostrou confiança nas negociações a serem feitas pelo governo federal e ressalta que Suframa adota uma postura de cautela.

“A cautela e a prudência nesse momento deve ser o norte do nosso comportamento. Assim será aqui na Suframa porque nós acreditamos fortemente na capacidade de negociação do nosso governo e do nosso ministro”, completou.

A decisão dos EUA ainda pode impactar setores da economia brasileira mais dependentes do mercado externo, setores importantes da economia brasileira, como carne, café, aço, suco de laranja e a fabricante de aviões Embraer mas, segundo a Suframa, a Zona Franca de Manaus segue relativamente protegida.

Enquanto quase todos os outros apresentam grandes superávits, o Brasil mantém um déficit comercial com os EUA de US$ 3,2 bilhões. Dos outros 23 países que receberam notificações do governo americano, a Moldávia aparece praticamente zero a zero no comércio com os EUA. O Brasil garante aos Estados Unidos seu sexto maior superávit comercial com qualquer outro país.

Em 2024, o Brasil importou cerca de US$ 44 bilhões em produtos americanos, enquanto as importações dos EUA provenientes do Brasil somaram aproximadamente US$ 42 bilhões, segundo as estatísticas americanas.

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