Amazônia

Governo vê possível seca crítica no pantanal e monitora Amazônia

Ministério de Marina Silva prepara reuniões mensais diante de perspectiva pouco otimista para estiagem em 2025

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prevê a possibilidade de uma seca crítica no pantanal para este ano, ao mesmo tempo em que monitora a situação da Amazônia.

Segundo integrantes da Esplanada, as informações reunidas ainda são preliminares e não é possível traçar um cenário para além de março —o pico da estiagem costuma vir depois disso.

De forma geral, segundo afirmaram sob reserva quatro membros do governo, há a expectativa de que o Brasil passe por um novo ano de seca forte em 2025. Talvez não tão grave quanto em 2024, mas, ainda assim, preocupante.

Um fator em especial eleva o risco: o acúmulo de duas temporadas consecutivas de seca no último biênio, o que é inédito na história recente do país.

Para compensar esse fato e reequilibrar o solo e a vegetação, seria necessário uma quantidade de umidade maior do que o normal —mas a projeção é que o La Niña (fenômeno que traz chuvas para parte do país) seja fraco.

Por outro lado, em 2025 o Brasil não deve sofrer os efeitos do El Niño (fenômeno inverso, que reduz a precipitação) e há a expectativa que as novas legislações criadas para enfrentamento da crise climática reduzam os impactos negativos da estiagem.

Além disso, o ano de 2024 foi o mais quente de toda a história, com recorde de seca e fogo, e a tendência é que a quantidade de ondas de calor que passam pelo país aumente.

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